Teresa Levin
4 de abril de 2017 - 11h09

O que levou a americana Anomaly ao título de Agência do Ano da A-List, ranking da Advertising Age almejado pelos players do setor? Para a publicação, a agência, como nenhuma outra, confrontou em 2016 as forças que vem mudando a indústria da comunicação. E é sobre isso que Maurício Galvan, mexicano que ocupa o cargo de diretor de criação da Anomaly em Nova York, falará no primeiro dia do Wave Festival in Rio, o Festival Latino-Americano de Criatividade.

“Mas afinal, por que a Anomaly é a agência do ano do AdAge?” é o tema do painel que acontecerá nesta quarta-feira, 5, a partir das 15:10, no Golden Room do Copacabana Palace. Para Maurício, a Anomaly tem um modelo incomum de atuação, o que levou ela ao título conquistado. “E nos mantemos fiéis a este modelo para o bem e para o mal”, antecipa o criativo.

Galvan contará detalhes da fórmula de sucesso da agência que, entre outros trabalhos, já atua na campanha de 2018 da Coca-Cola para a Copa do Mundo da Fifa. Ele trará ainda um olhar latino sobre esta trajetória já que começou sua carreira no mercado mexicano. Por lá, atuou em agências como Teran/TBWA, Ogilvy, e Leo Burnett. Foi dele o primeiro Leão do México no Cannes Lions. Em 2000, o criativo migrou para o mercado norte-americano onde trabalhou nas agências D Expósito and Partners, Totality Havas e The Vidal Partnership. Para ele, ser inovador nos dias de hoje não é uma alternativa. “É questão de sobrevivência. Se você não for relevante, morre”, conclui.

O Wave Festival in Rio, o Festival Latino-Americano de Criatividade, é organizado pelo Grupo Meio & Mensagem com o apoio da Advertising Age. Ele acontece nos dias 5 e 6 de abril, no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.