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Wave Festival

O poder transformador da criatividade

Marcas devem colocar prestígio e recursos a favor de diferentes causas sociais – ou podem sem trocadas pelos millenials por uma concorrente mais engajada

Jonas Furtado
6 de abril de 2017 - 18h41

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Campanha da Ogilvy & Mather Colombia para Coca-Cola, que levou água potável para a cidade de Lloro, na Colômbia

A vice-presidente de marketing da Oracle, Carmela Borst, e o apresentador e empreendedor multimídia Marcelo Tas dividiram o palco do Wave para falar de inspiração e transformação da sociedade, na tarde desta quinta-feira 6, no Copacabana Palace, durante o painel “O Marketing de Inspiração. Criatividade para transformar Marcas e a Sociedade”.

Mostrando uma série de cases nos quais marcas colocaram prestígio e recursos a favor de diferentes causas sociais, Carmela e Tas demonstraram como a união entre a criatividade de quem trabalha com comunicação e o poder de influência e mobilização de grandes empresas são ferramentas extremamente eficientes para se promover grandes mudanças nos mais diversos espaços – das maiores cidades do mundo às pequenas comunidades.

Citando pesquisas de diferentes fontes, Carmela alertou a plateia para o mindset da nova geração.  “Nove em cada 10 Millennials trocariam uma marca por outra associada a alguma causa. Sete em cada dez deles preferem pagar mais por um produto no qual eles acreditam”, ressaltou a executiva.

Marcelo Tas afirmou que a abertura do brasileiro à inovação é tratada muitas vezes de forma depreciativa. “Mas justamente por conta da nossa precariedade, por estarmos distante das fontes de inovação, temos que ser mais criativos com a tecnologia para poder ser competitivo com os negócios”, ponderou. “Estamos numa era que não tem mais volta. É importante os líderes empresariais saberem que não tem plano B para o avanço da sociedade em rede”.

O apresentador revelou à plateia os motivos que o levaram a criar um novo canal no YouTube, denominado “Descomplicado”, em parceria com a universidade Udacity. “Meu objetivo é descomplicar conceitos que precisam ser democratizados, como machine learning, algoritmo, realidade virtual. Se a gente não democratizar toda essa complexidade, corremos o risco de continuar falando apenas dentro da nossa bolha.”

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