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Wave Festival

No Young Wave Circus, o raciocínio de startup da CP+B

André Kassu e Marcos Medeiros, CCOs da agência, falarão a estudantes sobre vontade de começar e energia para o recomeço

Teresa Levin
3 de abril de 2017 - 14h19

 

Kassu e Medeiros, CCOs da CP+B no Brasil e em Miami: “nos jogamos de um prédio sem paraquedas” (crédito: Arthur Nobre)

Kassu e Medeiros, CCOs da CP+B no Brasil e em Miami: “nos jogamos de um prédio sem paraquedas” (crédito: Arthur Nobre)

André Kassu e Marcos Medeiros, CCOs dos escritórios da Crispin Porter + Bogusky no Brasil e em Miami, serão a atração do Young Wave Circus no ano em que o Wave Festival in Rio chega a sua décima edição. Os criativos que deixaram a AlmapBBDO em 2014 para fundarem, ao lado de Vinícius Reis (CEO), a filial brasileira da rede nascida nos Estados Unidos aproveitarão o encontro com os estudantes nesta quinta-feira, 6 de abril, para relembrarem suas experiências profissionais e o começo da carreira, além de contar os bastidores da criação da operação local da CP+B.

“Vamos falar de começo, queremos fazer uma coisa voltada para esta audiência de estudantes que estão começando em um mercado que não é central, já que são do Rio de Janeiro”, antecipa Medeiros. A dupla tem este olhar pois passou exatamente por esta experiência: enquanto Medeiros iniciou sua carreira em Belo Horizonte, a de Kassu começou justamente no Rio. “Falaremos muito de início, mas também faremos um paralelo com o nosso recomeço na CP+B”, explica Medeiros. Para ele, as carreiras mais longas e vitoriosas são justamente as que trazem sempre esta energia do começo. “É um raciocínio de startup que tem de estar sempre presente na sua cabeça, seja uma startup de fato, como uma nova empresa ou companhia, ou de espírito mesmo, com a sensação de que é preciso recomeçar todos os dias. Ainda mais nos dias de hoje, este olhar é fundamental”, diz o criativo. Isso porque, como lembra Medeiros, quando ele e Kassu começaram havia, basicamente, apenas quatro mídias disponíveis no mercado: TV, jornal, revista e rádio. “Hoje não sabemos como vai terminar nem acontecer, amanhã não sei se existirá uma nova tecnologia ou forma de colocar uma ideia no ar. Esta sensação de começo é ainda mais presente”, fala.

Medeiros recorda que a operação da CP+B no Brasil foi inaugurada sem nenhum cliente. “Nós nos jogamos de um prédio sem paraquedas, até chegar lá embaixo tinha de dar certo”, brinca. Neste recomeço, eles tiveram ao seu lado a reputação criativa de ambos somada à da rede. “Mas tivemos de bater na porta dos clientes, nos apresentando, do zero, como um menino que entra em uma agência tem de fazer para se provar”, relembra.

Hoje, com aproximadamente 80 pessoas em sua equipe, a CP+B prepara-se para um novo começo no Brasil. “Vamos nos mudar em 45 a 60 dias para uma nova sede, com novas ambições, novas e maiores contas, buscando novos desafios”, diz o criativo. Para ele, esta movimentação que a agência fará nos próximos dois meses vai ao encontro justamente do que será o papo com os estudantes no Young Wave Circus durante o Wave Festival. “É a história do começo desta energia que é fundamental nesta fase em que você está estudando e vai começar a trabalhar. A única coisa valiosa que você tem é esta vontade”, defende. Medeiros acredita que justamente esta vontade é que faz com que um profissional ou estudante se diferenciem de outros. “É o que faz você ser percebido, se destacar”, finaliza.

Esta será a nona edição do Young Wave Circus, que estreou no segundo ano do Wave Festival in Rio, em 2009, com as presenças de Maxi Anselmo e Washington Olivetto. Depois deles, passara pelo projeto voltado a estudantes Sergio Valente, Fabio Fernandes, Marcello Serpa, Celso Loducca, Ícaro Doria, Hugo Rodrigues e Guga Ketzer.

 

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